“O atual cenário do país, pela situação de emergência em Saúde Pública de importância Nacional em decorrência da pandemia causada pelo novo Coronavírus (Covid-19), declarada por meio da Portaria nº 188/GM/MS, de 3 de fevereiro de 2020, limitou as possibilidades de locomoção da população para acesso a serviços de atendimento de saúde visando a diminuição do contágio”. Afirmou o vereador André Cavalari (PATRI) ao apresentar indicação ao Executivo Municipal em sessão realizada nesta quarta-feira, 16.
Cavalari defendeu ainda que no Brasil ou no mundo, a telemedicina é uma área que tem rompido barreiras, eliminando distâncias e conectando profissionais de saúde, administradores de unidades de saúde e pacientes, permitindo atender o público através da tele consulta, interpretar exames médicos por meio do telediagnóstico, entre outros. Argumentou.
Com o Projeto de Lei médicos da rede municipal de saúde no Município de Dianópolis, poderão, por meio de uma plataforma online, atender os cidadãos que receberão orientação de profissionais de saúde qualificados, a exemplo do que vem sendo adotado pelas instituições médicas particulares. Seguindo protocolos clínicos, os profissionais de saúde poderão responder questões sobre sintomas, como agir em casos de quedas, traumas, dúvidas sobre medicamentos, inclusive com a prescrição via receitas digitais e vários assuntos em tempo real e à distância.
Desde a década de 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a importância dessa área médica, em especial para casos em que a distância é um fator crítico para a oferta de serviços ligados à saúde. Lembrou André Cavalari.
Recentemente o Governo do Estado lançou uma plataforma própria de telemedicina. O Tocantins é o primeiro estado da Região Norte do Brasil a lançar essa solução inovadora de telemedicina, seguindo os exemplos exitosos de outros estados e países que já utilizam o apoio dos recursos tecnológicos na área da saúde.
O parlamentar também discorreu que, com esse sistema implantado em Dianópolis, além de consultas com médicos clínicos e enfermeiros das unidades básicas de saúde, o usuário poderá ter acesso a diversas especialidades, com muito mais agilidade, ponderando que há um custo muitíssimo menor para o município, se comparado com a contratação direta desses profissionais para atendimento presencial ou o gasto com deslocamento dos pacientes.
A matéria foi aprovada pela unanimidade do plenário e seguirá ao Executivo Municipal para que, dentro de seu planejamento possa atender a demanda levantada pelo Parlamento dianopolino.
TERÇA, 22 DE JUNHO DE 2021